quem sou
“Sou filho da floresta, dos ventos e das vozes do Norte do Brasil.
Trago no peito a força dos rios, e dentro de mim, o encontro das águas que confluem em teatro, transformação e desejo. Minha arte nasce das raízes, dos passos da travessia e da memória. Determinação e sonho dançam juntos.”

“Onde há desejo de transformação, ali planto a minha arte.”
Victor Lucas Oliver é artista de corpo inteiro — ator, diretor, produtor cultural, pesquisador e arte-educador.
Com o registro profissional (DRT 0033409/PR) cravado como um selo de estrada percorrida, Victor se formou em Teatro – Bacharelado pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e aprofundou seus mergulhos artísticos na pós-graduação em Arte-Educação e Docência do Ensino Superior pela Universidade Tuiuti do Paraná.
Desde 2019, tem sido uma força criativa na Casa da Cultura de Campo Largo, onde dirige e coordena o curso de teatro, semeando novos talentos e sonhos. Entre 2019 e 2025, desbravou caminhos como diretor e agente cultural no Amazonas e Paraná, colecionando projetos selecionados em editais municipais, estaduais e federais — entre eles Itaú Cultural (2021), a Lei Aldir Blanc (2024), a Lei Paulo Gustavo (2025) e a Funarte (2024/2025).
Seu percurso de formação é uma tapeçaria tecida com grandes mestres: aprendeu sob a orientação de Gerald Thomas, Babaya, o Lume Teatro, a Cie Dos à Deux, Karen Brustolin e o Ateliê 23, em cursos e vivências que ampliaram seus gestos, seu treinamento de ator e diretor, suas palavras e seus silêncios.
Hoje, Victor integra o grupo de pesquisa Kanaranês, liderado por Carlos Simioni — fundador do lendário Lume Teatro — onde segue expandindo suas investigações sobre a presença cênica e as fronteiras do corpo em cena.
Além dos palcos, Victor também deu vida a personagens no cinema e em campanhas publicitárias nacionais. Suas reflexões sobre arte, vida e criação estão eternizadas em três publicações literárias dedicadas às artes cênicas.
Cada passo de sua trajetória é movido pelo encontro entre a determinação de quem nasceu das águas do Norte e o desejo indomável de transformar mundos através da arte.
“o treinamento como existência”
Meu caminho como ator e diretor nasce do treinamento do corpo, desse espaço onde gesto e voz se colidem. Cada processo criativo que conduzo investiga no estudo atento do corpo-vocal do ator, buscando liberar presenças autênticas, potentes e vivas em cena.
A direção que assino não se impõe como forma fixa: ela emerge como estímulo, como provocação para que o ator encontre, em seu corpo, sua própria travessia poética. A fisicalidade, a escuta profunda, o olhar ativo e a precisão vocal são os trilhos por onde meus espetáculos transitam.
Essa visão pulsa em minhas criações mais recentes, como Aos Companheiros de Estrada, Maria Navalha Vem aí e Nessa Rua os Sentimentos Dançam. Obras nascidas do encontro visceral entre treinamento, força vital, improvisação e memória.
Trabalho o corpo para que a cena aconteça como uma festa de presenças e como um ritual de verdade.






A TRAVESSIA
“O real não está na saída nem na chegada: ele se dispõe para a gente é no meio da travessia”.
Guimarães Rosa